A força negativa do medo

Neste mês tenho focado em temas que acredito serem indispensáveis para a vivência de um ano positivo e feliz. Independentemente do que acontece lá fora no mundo e das transformações necessárias, nem sempre agradáveis aos nossos olhos, você pode ter uma vida diferente, especial.

E para falar de felicidade temos que bater na tecla do medo. O medo é a ação de fluir contra o fluxo natural do Universo, que é amor. Ódio não é o contrário de amor, porque ódio é força, mas empregada de maneira errada. É quando usamos a raiva (energia boa) como combustível de um ressentimento ou qualquer outro sentimento negativo. E podemos odiar as pessoas que amamos em alguns momentos. Portanto, se é possível amar e sentir ódio, um não pode ser o contrário do outro.

E em relação ao medo, não se pode sentir medo e ao mesmo tempo, amar. Porque o amor é confiança, medo é preocupação, tensão. Amor é liberdade, medo é prisão e condicionamento. Amor é permissão, medo é resistência. Então, se o fluxo do Universo é no puro amor, nutrir medo é resistir a ele. E quando resistimos ao Amor, seus atributos positivos e indispensáveis na construção de uma vida promissora não podem fluir em seu real potencial na nossa vida.

O medo paralisa, enquanto que o amor movimenta, gera fluxo, energia, alimenta a dinâmica dos acontecimentos em nossa vida. Os medos que você sente estão segurando sua energia e impedindo-a de produzir as soluções que almeja. Note que onde você sente medo, a vida não flui. Preste atenção em como os medos que você abraçou por causa de crenças que o justificam mexem com a sua prosperidade, por exemplo! Ou mesmo nos relacionamentos, saúde. Onde tem medo, tem resistência ao fluxo. A coisa não anda. Porque o medo é a negação do Amor, rejeição ao mover dele, permissivo, livre e positivo.

Quando botamos medo freamos o processo. Quando tememos inconscientemente afirmamos a nós mesmos que não cremos, que não somos capazes de fazer fluir determinada solução ou provisão. E essa crença de impotência e incapacidade boicota terrivelmente o nosso poder criativo. Pois por trás de todo medo existe uma ideia que o alimenta. Uma crença, um fundamento aprendido e absorvido, em algum momento da vida.

Porque o medo não é nosso. Você não tem medos, você os sente. E nem tudo o que sentimos é nosso. Nosso é só o bom. O negativo não nos pertence, é apenas uma reação do nosso Ser a algum pensamento ou ideia que veio e foi aceita. Se você aceita (abraça) a crença, o corpo reage com sensações. As sensações indicam se aquilo pertence ao seu Eu Superior ou não. Medo machuca, portanto não nos pertence. Você que escolhe abraçar isso. E muitas vezes, as pessoas fazem isso por defesa, inconscientemente. E temos aí outra crença, no perigo iminente, na falta, na adversidade. Só precisamos estar alertas quando acreditamos ou validamos a possibilidade de algo dar errado. Quando não há essa crença não existe tensão, apenas permissão e confiança.

Aprendemos a ter medo. Não temos medo. Medo é um impulso da força anímica responsável por manter a nossa integridade, uma reação a algo que a nossa mente julga como ameaçador. Ele não existe em nós. Portanto, não aceite medos, não os tome como seus. Antes, entenda-os, avalie o que está alimentando-os, trabalhe isso e então se libertará do medo. Observação, compreensão, discernimento e ação. Após isso você estará livre para fluir permissivamente no fluxo natural, do Amor, do Bem, da Felicidade.

Crer é a chave!

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