A relação da Sexta-feira Santa com as fases da lua

Você sabe qual a origem da Semana Santa? Trata-se de uma celebração católica sobre a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Celebrando a Paixão, ela dura do Domingo de Ramos – que comemora a entrada de Jesus em Jerusalém - até o Domingo de Páscoa – data que, para os cristãos, representa a ressurreição.

Cada dia da semana possui um significado durante este período, marcando as passagens de Jesus Cristo:

- Segunda-feira Santa: prisão de Jesus.

- Terça-feira Santa: celebração das Sete Dores de Nossa Senhora Virgem Maria.

- Quarta-feira Santa: celebração do contato entre Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores.

- Quinta-feira Santa: ceia de celebração do Crisma, última antes de Jesus ser preso, interrogado e depois, morto.

- Sexta-feira Santa (da Paixão de Cristo): recordação da morte de Jesus.

- Sábado Santo: Páscoa, dia de espera pela ressurreição de Jesus.

Essa data, com tal significado, faz parte do calendário cristão. Entretanto, o calendário judaico celebra a Páscoa segundo a liberdade da escravidão no Egito e libertação da Terra Prometida para Abraão, por Deus.

A celebração da Páscoa é, entretanto, móvel durante os anos, pois é guiada pela Mecânica Celeste.

A definição

A Páscoa Cristã é celebrada no primeiro domingo após a Lua Cheia do Equinócio de Primavera do Hemisfério Norte. O equinócio acontece quando o dia tem a mesma duração que a noite, quando o Sol cruza a linha do equador Celeste. Esse fenômeno acontece no dia 21 de março, fazendo com que a Páscoa possa acontecer entre os dias 22 de março e 25 de abril.

Tal demarcação foi proposta no Concílio de Nicéia no ano de 325, fazendo jus à comum prática religiosa de associar os acontecimentos considerados marcantes para os cristãos ao funcionamento e organização do cosmos - assim como faz com o Natal e outras datas.

A celebração durante este domingo após o equinócio de primavera também está associada a um período de fertilidade e contemplação dos quatro elementos: Terra, Água, Fogo e Ar. É um período de fertilidade e no contexto atual significa, para o cristianismo, tempo de reconquista, amadurecimento e frutificação do homem.


Texto escrito por Julia Bocci Zayas.

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