Não corte seu barato

Vamos falar um pouco sobre desejos e criação deliberada? Acho esse tema fantástico e de fato, foi ele que me atraiu para esse trabalho que realizo hoje, junto às energias não físicas, de orientar as pessoas no despertar de sua consciência. Somos criadores, isso é uma verdade incontestável. No entanto, no caminho da prática, nem sempre sabemos lidar com esse poder.

Na verdade, acredito que todo esse ensinamento que os grandes mestres dispensam sobre a Terra (ensinamento funcional eu digo), é muito mais sobre “como” proceder na arte de criar, do que para meramente nos dizer que temos o poder. E claro que temos! Criamos os nossos problemas! Se somos bons em amarrar a nossa vida em uma situação difícil, se somos fortes o suficiente para empacar a nossa realidade em circunstâncias desgostosas e amargas, somos capazes, também, de criar o Bem, muito mais capazes, eu diria. Porque criar o Bem é o nosso estado natural de ser.

Porém, existe uma pedra de tropeço no caminho dos criadores que estão se tornando conscientes de sua habilidade de materializar as situações da vida, ela é pequena, mas tem um potencial de nos faz cair, tremendo! É o ato de nos autossabotarmos. Para ser mais claro, de cortar o nosso barato, de não nos permitirmos sentir e ser guiados pelas nossas boas sensações.

Por exemplo: Ao pensarmos em algo, qualquer coisa que seria legal se acontecesse, ao invés de entrarmos no fluxo daquele pensamento bom e estado emocional gostoso e simplesmente darmos corda, não! Permitimos a entrada da nossa cabeça no meio do processo, com as velhas crenças, com os famosos “mas”. Enchemos nossa energia de desculpas e geramos um verdadeiro freio vibracional em nossos projetos energéticos. Ao abrirmos a porta da consciência para uma ideia, seja ela qual for, que resiste ao que estamos pensando e dando vida na mente, seguramos a nossa força, e o resultado disso é que não há manifestações.

Basta pensarmos em uma realidade cheia de benção, prosperidade, saúde e amor, para que nossa cabeça mal-educada e cheia de crenças que nos limitam, interfira com seus argumentos: “Ah, mas quando isso irá acontecer? Isso é difícil, quantas pessoas você conhece que tem esta vida que você deseja? Falta muito para isso ser real! As coisas não são assim! E se não acontecer? E se não der certo, o que você vai arrumar?”.

Percebe a chatice que é isso na cabeça da gente? Nós criamos o Bem e em seguida o anulamos, desfazemos. Precisamos escolher de que lado vamos ficar, se é dos criadores que manifestam seus sonhos e suas almejadas bênçãos ou se é do lado dos que se frustram por conscientemente ou não, usarem seu próprio poder contra si mesmos. Não saímos do lugar quando cortamos o barato da nossa energia positiva, nossa realidade não muda se permanecemos sustentando padrões que não nos favorecem.

Querido, se uma ideia é contra o que você quer, para que sustentá-la? Faz sentido isso? Dispense, negue, ignore, rejeite. O seu poder e arbítrio decidirão a seu favor, basta você se decidir com firmeza. Tome posse de si e do seu poder, coloque-o onde quer que ele opere e não o tire, haja o houver, não o tire de lá. Continue afirmando, deixe-se levar pela emoção boa, pois se ela está aí é sinal de que o que você quer está vindo, sendo “puxado” pelo magnetismo do seu bem-estar, da sua fé. Deixe-se levar, afinal, se tiver neste mundo alguém que já vive algo que você almeja é porque seu desejo é possível. E se ninguém ainda chegou lá, então, a vida está te convocando a ser o primeiro a fazer isso. Vá por esse caminho!

Seja feliz!

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