Reprograme sua autoimagem

Colocar-se diante do espelho e dizer: “Dia após dia estou melhorando”, funciona? Minha experiência mostrou, na minha vida pessoal e através de relatos de clientes, que o pensamento tradicional é pouco eficaz.

Há anos lendo, estudando e pesquisando sobre os efeitos das visualizações, conclui que precisamos além do hábito de imaginar precisamos também sentir. Sentir com o corpo inteiro. Cheirar, saborear, tocar, ver as cores, o brilho, a luz. Ouvir os sons, os barulhos, o silêncio.

Visualizar é mais do que ver com os olhos da mente. É acessar seus arquivos emocionais e toda a química de seu corpo. Nosso corpo responde com maior presteza ao uso vívido da imaginação.
 
Se eu te disser: “Feche os olhos e dê um comando ao seu coração para que ele acelere”,
provavelmente você não conseguirá, mas se eu lhe conduzir dizendo: “Você está em um galpão escuro, abandonado, tentando se esconder de um assassino. Você parece ver um vulto, se arrepia...ouve pegadas… Ele se aproxima e coloca as mãos em suas costas”,
compreendem a diferença? Neste caso é quase certo que seu coração bata mais depressa.
 
No início dos anos 70, o cirurgião plástico americano Maxwell Maltz, observou que alterar a aparência física de seus pacientes causava, com grande frequência, um notável aumento na confiança e algumas vezes uma completa mudança de personalidade. Entretanto, haviam aqueles que não experimentavam nenhum benefício psicológico, por mais que as mudanças físicas fôssem um sucesso.

O cirurgião então chegou a conclusão que a aparência física de um paciente não funciona quando a sua autoimagem externa é ruim. Nestes casos, ele propunha uma técnica de visualização que causava efeito igual ou maior do que a própria cirurgia. Ele ensinou estes pacientes a se imaginarem, repetidamente, com a aparência que consideravam ideal.
Maltz observou que em poucos dias, eles se tornavam mais felizes e mais em paz.
 
Aliás, como exemplifica um antigo provérbio: " Não há nada de novo sob o sol", o uso medicinal da visualização está presente há séculos em muitas culturas ao redor do mundo (Tibet, Índia, Africa). No Ocidente, enquanto a prática medicinal se expandia de sua antiga fonte no Egito e durante os tempos bíblicos, a visualização  era uma técnica essencial e algumas vezes o próprio tratamento para os males físicos.

Vamos usar e abusar desta técnica que comprova o nosso grande poder mental?

Confira também: