Como os pensadores descrevem os sonhos?

Sigmund Freud: Todo sonho seria a realização de um desejo, e sua linguagem empregaria deslocamentos e condensações. Tudo tem um significado e deve ser avaliado minuciosamente, não podem perder nenhum detalhe desse emaranhado que chamamos de Sonhos.

Frederick Perlz, criador da Gestalt: Nenhum sonho é desprovido de sentido. Tudo deve ser integrado e todo elemento presente no sonho é uma parte da personalidade projetada. Nessa visão tudo está ligado ao todo e todo ligado no tudo.

Ann Faraday: Os sonhos tratam também das grandes questões existenciais que precisam ser enfrentadas em algum momento da vida e, que são anunciados por angústia ou desconforto emocional. Ou seja, cada pessoa tem em si mesmo as “dores de alma” e, com isso, as curas para essas dores. 

Donald Winnicott: Os sonhos tratam do “cuidado”, às vezes sugerindo uma atitude restabelecedora, sendo que podemos sonhar o sonho de outra pessoa. Assim, pode haver sonhos de um casal, sonhos do paciente para um analista, e até mesmo a possibilidade de um governante sonhar o sonho de uma nação, como no clássico sonho do faraó do Egito, interpretado por José, na Bíblia.

Todos esses que citei falaram sobre sonhos na instância mais importante da vida, ou seja, eles falaram que os sonhos estavam contidos na alma ou nas emoções. Como alma e emoções queriam que compreendêssemos como sendo os sentimentos mais primitivos dos seres humanos, sim, as perguntas que mais clamam em nossas almas: De onde vim? Para onde vou? Como não temos as respostas seguras para essas duas perguntas o que podemos fazer é transferir para os sonhos e pacificar a alma.

A alma pacifica quando conseguimos sonhar e minimizar os efeitos do processo emocional das angústias e dores, pois o sonho é em si uma forma de entender que somos mais que matéria e, que toda a fixidez do corpo pode ser modificada pela infinita sensibilidade dos processos oníricos.

Aprender e entender sobre sonhos pode curar as dores da alma!

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