O poder dos pensamentos

Hoje quero falar com você sobre os pensamentos que podem estar sabotando suas ações e seus objetivos e que talvez você não esteja se dando conta.

Acredito piamente que o amor é o responsável por nossa felicidade. Falo aqui do amor por nós mesmos, por quem realmente somos, por aceitar nossa verdadeira natureza, imperfeita e única. Quando não nos aceitamos, negamos a nós mesmos o direito de sermos felizes, pois não nos damos a oportunidade de expressarmos a verdadeira potencialidade de nosso ser. Assim criamos pensamentos que sabotam nossa felicidade, pois acreditamos que não temos o direito de sermos felizes.

Uma pessoa que trata a si mesmo de maneira dura, crítica e excessiva, talvez, durante a sua infância, teve o amor condicionado. Ela só receberia amor se tirasse boas notas, se tivesse um bom comportamento, se conseguisse atingir tal objetivo, etc.

Talvez você se sinta assim. É natural esse condicionamento, pois somos treinados desde crianças a atender as expectativas das outras pessoas. Nossos pais, professores, irmãos, etc. Para que consigamos ser aceitos negamos nossa verdadeira natureza, deixando de lado as emoções que os outros julgam serem negativas como a inveja, a fúria, o egoísmo, etc.

Mas o primeiro passo para a cura é saber que se tem a doença.

Se negamos ter essas emoções negativas em nós, estamos na verdade não aceitando uma parte nossa. Logo, toda vez que essas emoções negativas aparecem em nosso comportamento, nos reprimimos e nos julgamos severamente e com isso baixamos nossa autoestima, nosso amor por nós mesmos.

Assim criamos comportamentos, como a crítica excessiva, que acabam nos sabotando sem que percebamos. Essa crítica, que em sua origem possui a intenção de auxiliar na mudança, na verdade está ligada ao julgamento e a punição. A crítica não promove mudanças, muito pelo contrário. Promove baixa da autoestima e um sentimento de culpa por acreditar que não se tem controle. Portanto a crítica não nos auxilia em uma mudança positiva.

Por exemplo, se você é uma pessoa impulsiva ou irritada e fez algo que magoou alguém possui duas decisões: A primeira é culpar-se e criticar-se severamente. Porém esse comportamento não ajudará você, pois acaba rejeitando uma parte sua, e isso não colabora para uma mudança real. A outra opção é aceitar que você agiu impulsivamente e que isso é uma característica sua, porém ela não é você. Dessa forma você pode verificar o porquê de ser tão impulsivo naquele momento. Poderá pedir desculpas para seu amigo e compreender que essa característica possui uma origem.

Cada comportamento nosso nasce de um pensamento. Os pensamentos também possuem suas origens. Podem ser originados de crenças que criamos a partir de nossas vivências, ou de crenças que foram introjetadas por nossos pais ou pessoas que eram importantes para nós e que buscávamos com afinco a aprovação e aceitação.

Entretanto, você não é mais uma criança em busca de aprovação ou aceitação, e agora pode escolher os pensamentos que geram positivamente uma mudança e descartar aqueles que não o ajudam em sua vida.

O primeiro passo é estar atento a seus pensamentos, as suas emoções e seus comportamentos. Experimente se questionar quanto a um objetivo que você possui. Quais os comportamentos que tenho que me impedem de atingir tal objetivo? Quais pensamentos que hoje diminuem minha autoestima? Que pensamentos tenho que dificultam minhas relações?
Quanto mais se questionar mais dará a oportunidade de descobrir esse pensamentos e mudá-los, pois afinal somos aquilo que pensamos.

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